11.02.16
- Movimento do regente, me faz refletir sobre dança, nessa obra em especial, nesse vídeo em especial, com esse maestro em especial. Em comparação com o trabalho da Sagração da Primavera de Xavier Le Roy, sentí que para ele, pegar os movimentos do maestro na minha visão se torna algo bem formalista. Aqui, vendo esse maestro, sinto principalmente a música e o movimento do ar. Me dá vontade de ver mais algumas vezes para capturar a maneira como eles todos respiram durante a música.

- Minha grande paixão, da parte em transição entre duas músicas 1h23m> cantor homem, gesto violoncelo, gesto da mulher levantar, segurar violino começar, cantor no fundo direito que tinha acabado de cantar, cantor no fundo esquerdo que vai começar a cantar, só cantor.

- Estudar passagem 1h43m20s, e flauta que começa 1h44m

- Ler a letra do texto em:
Ele diz aos 19 minutos e 36 segundos do filme:

"you practice, so you can invent. Discipline? No. The joy of practice lead you to the celebration of the creation. Now when I practice, and mommy hear me, I know how to do it. When you think about the musicians who are playing reading music, my contentions has always been: the energy that you use deciphering what the symbol is, is taken away from the maximum creative energy that you might have had if you understood that is but a symbol.
(...)
I discovered I had to make my scale. Hit one note that you like, find another note that you like in combination. Then you begin to find your own music. (...) As I say to students, I am not here to give you rules. I am here to help you find your own language. Once you begin to see that, then, because you love it, you will start investigating..."

você pratica, para que você possa inventar. Disciplina? Não. A alegria da prática o leva a celebração da criação. Agora, quando pratico, e mamãe ouve, eu sei como fazer. Quando você pensa sobre músicos que estão tocando lendo música, minhas oposições a isso sempre foram: a energia que você usa decifrando o que o símbolo é, é tirada do máximo de energia criativa que você teria se compreendesse que não é mais que um símbolo.
(...)
Eu descobri que tinha que fazer minha própria escala. Acerta uma nota que você gosta, acha outra nota que você gosta em combinação. Aí você começa a encontrar sua própria música. (...) Como eu sempre digo aos meus alunos, eu não estou aqui para lhes dar regras. Estou aqui para ajudá-los a encontrar sua própria linguagem. Uma vez que você começa a ver isso, depois, por que você ama, você começa a investigar (...)
"Viver é, por certo, um pouco contrário de exprimir. A julgar pelos grandes mestres toscanos, é testemunhar 3 vezes: no silêncio, no ardor e na imobilidade. O presente sempre se figura no gesto". Albert Camus

Ao ouvir A Paixão de St. Mateus do Bach e o documentário de Cecil Taylor, percebo que as duas músicas me causam uma perturbação diferente. A pergunta inicial:

- Será que vale a pena a música escrita?
- Por que John Cage dizia não gostar de Beethoven e "todo mundo" gosta?

Sinto que a duração longa da música em Bach gera uma perturbação imprevisível.
Sinto que a duração curta em Taylor gera uma perturbação improvável.
Sendo que "perturbação" pode ser substituída pelo seu antônimo que dá na mesma.

- É possível ouvir música no silêncio do Trio A de Yvonne Rainer?

Sobre coreografia

Como o aspecto do estudo do círculo na coreografia está na escolha do vaso como suporte da grafia, nos casos gregos. Que espaço vazio de contenção líquida nos chega. No caso indígena (apontado por Marion a partir do curta de seu amigo que sempre esqueço o nome), grafia na superfície do corpo. Lembrar também do trabalho "Vácuo"de Michele Moura.
http://euterpe.blog.br/traducao-da-paixao-segundo-sao-mateus-de-bach
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